A troca precoce de treinadores no Brasileirão
Edmundo
O Campeonato Brasileiro mal começou e a troca de treinadores, também. Felipão não é mais o técnico do Grêmio, assim como Luxemburgo, que deixou o Flamengo na noite dessa terça-feira. Além de Ricardo Drubscky, que já havia sido demitido do Fluminense.
Com toda certeza os profissionais que caíram não foram demitidos apenas pelo desempenho de suas equipes nas três primeiras rodadas do Brasileirão. Flamengo e Fluminense fizeram campanhas bem abaixo do esperado no estadual do Rio. Já o Grêmio, sofreu na final do Gauchão para o arquirrival Internacional, que sagrou-se pentacampeão. A soma de resultados ruins nos regionais com o início fraco no Brasileirão foram determinantes a meu ver para as substituições.
A impressão que tenho é que em função dos títulos estaduais de Vasco e Santos, com treinadores jovens, com pouco tempo de mercado e de baixo custo no comando de seus times, vem motivando a busca de outros clubes por nomes que se enquadrem neste perfil, preterindo os medalhões com salários astronômicos. Os treinadores com mais bagagem, mesmo quando demitidos, deixam um rombo considerável nas finanças dos clubes pelos valores exorbitantes de suas multas rescisórias.
Outro fator que pode ter pesado foi a pressão da torcida, que cobrava resultados imediatos após as campanhas ruins nos regionais e os dirigentes acabam cedendo.